Homem chama ambulância e diz que companheira morreu de causas naturais, mas é preso após laudo apontar sinais de agressão no PR
04/06/2025
(Foto: Reprodução) Crime aconteceu em Nova Esperança. Médica plantonista do Samu se recusou a atestar a morte quando notou marcas de agressão no corpo da vítima. Homem havia fugido, mas foi capturado e preso por feminicídio. Homem chama ambulância e diz que companheira morreu de causas naturais
Um homem de 40 anos foi preso temporariamente pelo crime de feminicídio na noite de terça-feira (3), em Presidente Castelo Branco, no norte do Paraná. Ele é suspeito de ter matado a mulher, Cleuza Gonçalves, de 51 anos.
Segundo a Polícia Civil (PC-PR), o homem chegou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) alegando que a morte foi por causas naturais. Contudo, um exame necroscópico atestou que a causa da morte foi traumatismo craniano grave.
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A polícia afirma que a mulher morreu no dia 10 de maio, em Nova Esperança, que fica na mesma região. Após a morte da companheira, o homem fugiu da cidade.
Segundo o delegado Diego Troncha, testemunhas disseram que o suspeito esteve um bar com um amigo e consumiu bebida alcoólica antes de acionar o atendimento médico. O delegado afirma que, em seguida, o suspeito foi para casa e ligou para o Samu.
Conforme o delegado, a médica plantonista se recusou a atestar a morte quando viu marcas de agressão no corpo da vítima. Diante da situação, o corpo de Cleuza foi levado para a Policia Científica e submetido ao exame de necrópsia, que atestou que a causa da morte foi traumatismo craniano grave.
Contudo, o exame não estabeleceu quais foram as agressões sofridas pela vítima.
As investigações ainda apontaram que o homem foi a única pessoa que esteve com Cleuza momentos antes da morte. Segundo o delegado, o suspeito tinha histórico de violência doméstica e a mulher chegou a pedir uma medida protetiva de urgência em 2021.
Homem foi preso em Presidente Castelo Branco e levado para Nova Esperança.
Polícia Civil (PC-PR)
Diante das provas colhidas pela polícia, foi expedido um mandado de prisão temporária contra o homem pelo prazo de 30 dias. O prazo ainda poderá ser prorrogado, conforme o andamento das investigações.
O suspeito foi encontrado em Presidente Castelo Branco, mas foi levado para Nova Esperança, onde permanece à disposição da Justiça na cadeia pública.
A Polícia Civil vai continuar investigando o caso. O corpo de Cleusa foi sepultado no cemitério municipal de Nova Esperança.
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